Rio de Janeiro

Campanha amplia número de universidades em programa de doação de sangue

SES iniciou nona edição, ampliando de oito para 11 o número de universidades participantes neste semestre

Da ABr
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Publicado em 17/03/2016 às 23:59
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SES iniciou nona edição, ampliando de oito para 11 o número de universidades participantes neste semestre - FOTO: Foto: Guga Matos /JC Imagem
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A Campanha Universitário Sangue Bom, idealizada pela Agência Campi para o Hemorio, órgão da Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro, iniciou sua nona edição, ampliando de oito para 11 o número de universidades participantes neste semestre.

“Todo semestre, a gente faz essa campanha nas universidades. É uma forma de fazer um trote diferenciado”, disse hoje (17) à Agência Brasil a chefe do Serviço de Atendimento ao Doador do Hemorio, Naura Faria. Ela comemorou que além do aumento do número de universidades, foi ampliado também o número de bolsas de sangue coletadas. “O resultado da campanha é muito bom”, salientou a médica.

Naura destacou que a iniciativa tem vários objetivos. O primeiro é trabalhar com jovens que, em sua maioria, são pessoas saudáveis. “A gente divulga a importância da doação de sangue, desperta o jovem para a necessidade de doar sangue com regularidade e, além disso, melhora os nossos estoques, que é o foco principal”. Ela disse que a adesão nas universidades é grande, e acrescentou que “o jovem participa realmente, e o número de bolsas tem sido cada vez crescente”.

Nesta quinta-feira (17), foi feita coleta de sangue na Universidade Celso Lisboa, no Engenho Novo, região norte do Rio e, nesta sexta-feira (18), será na Fundação Getulio Vargas (FGV), em Botafogo, zona sul. A programação se estenderá pelas duas próximas semanas, encerrando-se no dia 30 deste mês, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, na Gávea.

Por dia, em cada campanha o Hemorio conseguiu coletar entre 70 e 90 bolsas de sangue. Cada bolsa é fracionada e pode ajudar três ou quatro pacientes, dependendo da demanda e da necessidade. A expectativa, neste semestre, é coletar entre 100 a 120 bolsas, disse Naura Faria. As oito edições realizadas somaram mais de 6,5 mil bolsas de sangue, que ajudaram a salvar cerca de 25 mil vidas. Com 11 dias de campanha, neste início de ano, a médica espera coletar 1 mil bolsas, o que possibilita, segundo ela, "uma campanha muito especial”.

As equipes do Hemorio são itinerantes e percorrem todas as universidades que aderiram ao projeto. “Com isso, a gente estimula que o estudante volte a doar”, ressaltou. Para isso, o doador deve se dirigir ao local da coleta levando documento original de identidade com foto. Também deve estar alimentado, ter dormido no mínimo quatro horas na véspera, pesar mais de 50 quilos, ter mais de 16 anos de idade e não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas.

A campanha é sempre no início de cada semestre letivo. No intervalo entre as campanhas, o Hemorio também recebe universitários que podem se cadastrar no projeto Clube 25, que desenvolve várias atividades ao longo do ano e estimula jovens com idade entre 18 e 25 anos a se tornarem doadores regulares. Esse é, segundo Naura, o objetivo de todo serviço de hemoterapia: “ter aquele doador que compareça regularmente para doação”.

Há intenção de estender a Campanha Universitário Sangue Bom para outras regiões do Brasil. A Agência Campi já recebeu convite de 11 estados e está na fase de captação de patrocínio para promover a expansão. Naura Faria disse que a ideia é que a iniciativa se dissemine, porque “os serviços de captação de doadores se comunicam justamente para absorver as boas ideias”.

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