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Ex-presidente Blatter ganhou US$ 3,7 milhões em 2015, revela a Fifa

Por outro lado, a Fifa anunciou perdas no valor de 122 milhões de dólares em 2015

Da AFP
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Publicado em 17/03/2016 às 18:47
Foto: ANDREAS SOLARO/  AFP
Por outro lado, a Fifa anunciou perdas no valor de 122 milhões de dólares em 2015 - FOTO: Foto: ANDREAS SOLARO/ AFP
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Joseph Blatter ganhou 3,7 milhões de dólares em 2015, o que supõe uma média de mais de 300.000 dólares por mês, divulgou nesta quinta-feira (16) a Fifa, que revelou pela primeira vez o salário de um ex-presidente.

Por outro lado, a Fifa anunciou perdas no valor de 122 milhões de dólares em 2015, o primeiro balanço deficitário desde 2002, em grande parte devido aos custos provocados pelos escândalos de corrupção que sacudiram a entidade no último ano.

Blatter, que precisou entregar o cargo antes de ser banido do futebol por um polêmico pagamento em 2011 ao francês Michel Platini, ex-presidente da Uefa, recebeu 2,96 milhões de francos suíços, aos quais se somam 435.530 francos suíços de bônus por seus 40 anos na Fifa, num valor total de 3,7 milhões de dólares em 2015.

A Fifa não deu detalhes sobre os valores recebidos por Blatter nos anos anteriores e não revelou o salário de seu novo presidente, Gianni Infantino, eleito em 26 de fevereiro. A entidade também revelou ter pago aos ex-secretário-geral francês Jerome Valcke, suspenso e em seguida demitido, 2,18 milhões de dólares em 2015.

Apesar de um aumento das receitas para 1,15 bilhão de dólares em 2015, a Fifa registrou perdas de 122 milhões de dólares, principalmente devido aos custos da organização do Congresso Extraordinário e o pagamento de honorários de advogados, segundo o relatório financeiro publicado nesta quinta-feira.

O aumento dos gastos também está ligado a um aumento do orçamento para o desenvolvimento do futebol e a custos mais caros na organização de competições. Apesar das perdas econômicas, Infantino se mostrou otimista. "Graças às reformas aprovadas recentemente, tenho convicção que a Fifa vai sair mais reforçada do que nunca", declarou em comunicado.

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