Seis crianças morrem ou são feridas em média a cada dia no Iêmen desde o início dos bombardeios aéreos sauditas há um ano, denunciou nesta terça-feira (29) a ONU, que destaca o preço elevado que os mais jovens pagam no conflito.
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Em um relatório publicado por ocasião do primeiro aniversário dos bombardeios aéreos da Arábia Saudita, o Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância, afirma que "mais de 900 crianças morreram e mais de 1.300 ficaram feridas no Iêmen, sete vezes mais que em todo o ano de 2014".
As crianças representam um terço as mortes de civis no Iêmen desde março de 2015, segundo o Unicef.
De acordo com a ONU, mais de 6.300 pessoas morreram no Iêmen, quase metade civis, desde o início, em março de 2015, da intervenção árabe liderada pela Arábia Saudita.
Apesar do apoio militar crucial da coalizão árabe, as forças pró-governo ainda não conseguiram retomar as cidades conquistadas pelos rebeldes xiitas huthis, incluindo a capital, Sanaa.