VIOLÊNCIA

Confrontos entre Armênia e Azerbaijão deixam mais de 30 mortos

Em comunicado, o ministério da Defesa do Azerbaijão disse que 12 de seus soldados foram mortos em ação

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 02/04/2016 às 16:42
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Em comunicado, o ministério da Defesa do Azerbaijão disse que 12 de seus soldados foram mortos em ação - FOTO: Foto: AFP
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Pelo menos 30 soldados e um menino morreram quando pesados combates eclodiram neste sábado (2) entre as forças da Armênia e do Azerbaijão sobre a região de Nagorno-Karabakh.

Nagorno-Karabakh é um enclave de etnia predominantemente armênia que fica dentro das fronteiras do Azerbaijão e foi tomado pela Armênia durante uma guerra de seis anos que terminou com um cessar-fogo em 1994. Os dois lados são separados por uma zona tampão desmilitarizada, mas pequenos confrontos eclodem com frequência.

Cada lado culpou o outro pela violência. Em comunicado, o ministério da Defesa do Azerbaijão disse que 12 de seus soldados foram mortos em ação. Um helicóptero Mi-24 do país foi derrubado e um tanque foi destruído por uma mina, acrescentou o comunicado A nota dizia ainda que mais 100 militares armênios foram mortos ou feridos e que seis tanques e 15 posições de artilharia foram destruídos.

O presidente da Armênia, Serzh Sargsyan, disse ao conselho de segurança nacional que 18 soldados armênios foram mortos e 35 feridos. Mais cedo, a Armênia disse ter infligido baixas às forças do Azerbaijão, mas não havia informado números.

David Babayan, um porta-voz do presidente separatista de Nagorno-Karabakh, disse que um menino de cerca de 12 anos foi morto e duas outras crianças ficaram feridas em um bombardeio de mísseis Grad por forças azerbaijanas.

Notícias de combate despertaram alarme em Moscou. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, exortou os dois lados a cessar os disparos e "mostrar prudência", afirmou o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov, segundo agências de notícias russas. Os ministros das Relações Exteriores e da Defesa da Rússia contataram os respectivos homólogos no Azerbaijão e na Armênia, na expectativa de estabilizar a situação, conforme os ministérios.

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