A detenção na sexta-feira de Mohamed Abrini, e de outros quatro suspeitos, confirma o estreito vínculo entre os atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris e os de 22 de março em Bruxelas.
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Nos dois ataques, que deixaram o total de 162 mortos, muitos suspeitos eram procedentes do bairro de Molenbeek, na capital belga, entre eles Abdelhamid Abaaoud, que teve um papel chave em Paris, e Salah Abdeslam, detido em 18 de março.
Abrini era objeto de uma ordem de detenção europeia desde 24 de novembro, como o segundo homem mais procurado pela polícia após os atentados na capital francesa.
Mohamed Abrini, suspeito de colaboração logística nos atentados de Paris, pode ser o "terceiro homem" nas explosões do aeroporto de Bruxelas-Zaventem, popularmente conhecido como o "homem de boné", que fugiu depois do atentado.
A Procuradoria Federal informou que a hipótese não foi confirmada.
A polícia belga fez um apelo na quinta-feira às testemunhas para tentar localizar o suspeito, registrado pelas câmeras de segurança ao lado de Ibrahim El-Bakraoui e Najim Laachraoui, os homens-bomba do aeroporto.
A procuradoria divulgou um vídeo do "homem de boné", captado por diversas câmeras de segurança em sua fuga, a pé, até que seu rastro foi perdido no centro de Bruxelas, duas horas depois das explosões.
Um investigador, citado pelo jornal La Libre Belgique, expressou dúvidas se o detido seria o "homem de boné", levando em consideração o tipo físico de Abrini.