Quase 50 países e organizações internacionais estão reunidos na Tunísia para coordenar seu apoio à Líbia, na esperança de que o novo governo de união nacional em Trípoli ponha fim ao caos que reina nesse país.
Leia Também
A reunião, de um dia e copresidida pela ONU e Reino Unido, permitirá ao governo de união comunicar suas prioridades em termos de recuperação econômica.
Entre os principais desafios, segundo as autoridades no poder, estão a segurança e os serviços básicos, como saúde e fornecimento de eletricidade.
Na conferência, estão representados cerca de 40 países, junto a instituições como a União Europeia, a Liga Árabe, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Por causa do caos reinante desde a queda e morte de Muamar Kadhafiem 2011, a economia da Líbia, está profundamente abalada e sofre de uma terrível falta de liquidez.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 2,4 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária no país, que conta com seis milhões de habitantes.
Depois da queda de Kadhafi, o Estado líbio desabou, milícias rivais disputaram o poder e a organização Estado Islâmico (EI) aproveitou a situação para aumentar seu poderio.
Um processo frágil, com o apoio da ONU e das grandes potências, permitiu recentemente a criação de um governo de unidade na Líbia.
O primeiro-ministro designado deste governo, Fayez al Sarraj, conseguiu desde sua chegada a Trípoli, em 31 de março, importantes apoios, entre eles o do Banco Central.
No entanto, o chefe do governo na sombra, Khalifa Ghweil, se negou a deixar seu cargo e pediu ao seu gabinete para que permaneça em seu posto.