Cerca de 80 famílias de vítimas do avião da companhia alemã Germanwings, que foi jogado ao solo deliberadamente há um ano nos Alpes franceses por seu copiloto suicida, entraram com um processo ante um tribunal federal de Phoenix (sudoeste) contra a escola que fez a formação do autor da tragédia.
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A escola Airline Training Center Arizona (ATCA), localizada no sudoeste dos Estados Unidos, é uma filial da companhia Lufthansa, que, por sua vez, é a casa matriz da empresa aérea de baixo custo Germanwings, para a qual copiloto Andreas Lubitz trabalhava.
O anúncio do processo foi feito pela firma de advogados Kreindler e Krendler, que representa as famílias junto a outros advogados europeus.
O avião foi derrubado intencionalmente por Lubitz nos Alpes franceses, perto da localidade de Vernet, acabando com a vida das 150 pessoas a bordo (144 passageiros e seis tripulantes, incluindo ele mesmo).
Lubitz aproveitou a ausência temporária do piloto da cabine para se trancar nela e iniciar uma descida fatal da aeronave.
Os investigadores franceses descobriram que sofria de problemas psicológicos desde 2008, quando começou sua formação, mas seguiu pilotando.
Em seu relatório final, os especialistas pediram o aumento dos controles médicos dos pilotos.