A missão da União Europeia nos Territórios Palestinos condenou nesta sexta-feira (15) a retomada por parte de Israel da construção do muro de separação na Cisjordânia, e no vale de Cremisan, perto de Belém.
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Israel começou em 7 de abril a colocar blocos de concreto de oito metros de altura na zona majoritariamente cristã de Beit Jala e do vale de Cremisan, ao sul da colônia judia de Gilo.
O projeto enfrenta a forte resistência da comunidade cristã palestina, que mobilizou o papa Francisco a manifestar-se em seu favor e recorreu do traçado ante a justiça israelense.
Em um comunicado, as missões da UE em Jerusalém e Ramallah disseram estar "muito preocupadas com a retomada das obras de construção da barreira de separação no vale de Cremisan".
Os palestinos tiveram uma vitória provisória em abril de 2015, quando a Suprema Corte israelense bloqueou o traçado do muro.
No entanto, três meses mais tarde autorizou sua construção, com algumas restrições.