Acidente

Sobe para 13 total de mortos em explosão de unidade petroquímica no México

De acordo com o governador do estado de Veracruz, Javier Duarte, a explosão foi sentida a uma distância de até 10 quilômetros do local do acidente

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 21/04/2016 às 14:56
Foto: IGNACIO CARVAJAL / AFP
De acordo com o governador do estado de Veracruz, Javier Duarte, a explosão foi sentida a uma distância de até 10 quilômetros do local do acidente - FOTO: Foto: IGNACIO CARVAJAL / AFP
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A explosão de uma unidade petroquímica matou 13 pessoas e feriu dezenas nesta quinta-feira na costa sul do Golfo do México A explosão e o incêndio que se seguiu provocaram a evacuação da área enquanto o vento espalhou uma nuvem tóxica no ar.

O chefe da agência de defesa civil do México, Luis Felipe Puente, escreveu em sua conta no Twitter que equipes de socorro conseguiram entrar na unidade destruída pelo fogo e encontraram mais dez corpos. A morte de outros três trabalhadores já havia sido confirmada imediatamente após a explosão. 

A companhia de petróleo estatal, Petróleos Mexicanos, conhecida como Pemex, disse que 136 trabalhadores ficaram feridos na explosão na unidade industrial da cidade portuária de Coatzacoalcos. Pelo menos 88 desses feridos seguiam hospitalizados na manhã desta quinta-feira. 

De acordo com o governador do estado de Veracruz, Javier Duarte, a explosão foi sentida a uma distância de até 10 quilômetros do local do acidente, fazendo com que mais de 2 mil pessoas tivessem que abandonar a área por precaução. 

A Pemex reportou que o fogo já tinha sido controlado ao final da quarta-feira, mas inicialmente pediu que as pessoas ficassem longe da área por segurança. "A nuvem que emanou da unidade em Coatzacoalcos está se dissipando rapidamente, o que significa que ela está perdendo seus efeitos tóxicos", afirmou em sua conta no Twitter. 

A companhia disse que não havia mais perigo a pessoas na região. Ainda assim, autoridades locais cancelaram as aulas em escolas nesta quinta-feira. A Pemex informou que a unidade que explodiu é operada por outra companhia, a Mexichem, em parceria com a Pemex. No local, é produzido cloreto de vinilo, um químico industrial perigoso usado para fazer canos de PVC. Fonte: Associated Press.

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