Fariam greve?

Crise financeira faz Estado Islâmico atrasar salários de terroristas

O combatente recebe em média US$ 50 por mês, com um adicional de US$ 50 para cada mulher, US$ 35 para cada criança e US$ 50 para cada escrava sexual

JC Online
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Publicado em 27/04/2016 às 14:53
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O combatente recebe em média US$ 50 por mês, com um adicional de US$ 50 para cada mulher, US$ 35 para cada criança e US$ 50 para cada escrava sexual - FOTO: Foto: AFP
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Corte de salários e demissões no grupo terrorista Estado Islâmico(EI). Com os bombardeios e perda de territórios na Síria e no Iraque, o EI  tem adiado pagamentos ou mesmo ficando sem pagar seus combatentes, além de carros e equipamentos sem manutenção. As informações foram trazidas pelo site do jornal O Globo, com base em agências internacionais.

De acordo com o jornal carioca, ativistas em Mossul, a segunda maior cidade do Iraque nas mãos de EI desde junho de 2014, têm  afirmado que combatentes terroristas estão reclamando dos atrasos do salário. Os documentos obtidos pelo centro de estudos Middle East Forum, sobre o EI, explicam como é feito o pagamento.

“O combatente recebe em média US$ 50 por mês, com um adicional de US$ 50 para cada mulher, US$ 35 para cada criança, US$ 50 para cada escrava sexual, US$ 35 para cada filho de uma escrava sexual, US$ 50 para cada um dos pais dependentes, e US$ 35 para outros dependentes.”

Há dois meses, o governo iraquiano, já havia informado sobre o corte dos salários de líderes do grupo pela metade.  Os relatos chegam e mostram uma retração econômica forte de um grupo que até poucos meses atrás não demitia, muito pelo contrário: anunciava em redes sociais vagas de emprego.

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