Um militar americano foi morto nessa terça-feira (3) no Iraque, quando estava em um front Peshmerga curdo como assessor, informou o Pentágono, que atribuiu a morte ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Leia Também
"Nesta manhã, um militar americano que assessorava e ajudava as forças Peshmerga foi abatido por fogo inimigo ao norte de Mossul", indicou Peter Cook, porta-voz do Pentágono, ao informar que o incidente ocorreu a "3 ou 5 quilômetros da linha de frente".
Uma fonte militar americana disse à AFP que o militar foi abatido pelo "fogo direto", num momento em que membros do grupo EI "entraram no front Peshmerga". O oficial disse não ter conhecimento de nenhuma outra vítima.
O militar era membro dos Navy Seals, a força especial da Marinha americana.
Segundo uma fonte da coalizão militar que combate o EI, foi "um ataque orquestrado com tiros e múltiplas bombas". Os militares americanos "lutaram, mas eram poucos" e foram retirados de helicóptero.
Ao menos 4 mil militares americanos permanecem no Iraque como parte da coalizão, para assessorar e treinar as forças iraquianas, mas sem participar diretamente dos combates terrestres contra o EI.
Alguns militares apoiam os peshmergas estacionados na província de Nínive, onde se encontra Mossul.
O secretário americano de Defesa, Ashton Carter, anunciou em recente visita a Bagdá o envio de mais 200 soldados e helicópteros de ataque para apoiar as forças iraquianas na reconquista de Mossul.
As forças federais iraquianas e curdas, apoiadas pela coalizão internacional, lançaram em março uma ofensiva contra o EI para retomar Mossul e se encontram atualmente a menos 50 km da cidade.