DIABETES

Diabetes tem novo tratamento revolucionário

O novo tratamento funciona como um inibidor do cotransportador de sódio e glicose e atua diminuindo a reabsorção de glicose no rim, fazendo com que mais glicose seja eliminada na urina

Estadão Conteúdo
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Publicado em 16/05/2016 às 12:09
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
O novo tratamento funciona como um inibidor do cotransportador de sódio e glicose e atua diminuindo a reabsorção de glicose no rim, fazendo com que mais glicose seja eliminada na urina - FOTO: Foto: Marcos Santos/USP Imagens
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A diabetes é uma grave doença, apesar de frequentemente não provocar sintomas. Tem importante associação ao risco cardiovascular, assim como a hipertensão e o colesterol elevados. O tratamento envolve sempre adequar a alimentação e usar medicamentos. Entretanto, nenhum dos remédios disponíveis havia demonstrado redução no risco cardíaco, apesar do controle da glicose sanguínea. Ou seja, mesmo com a diabetes sob controle, os pessoas continuavam tendo mais problemas cardíacos 

Um medicamento de nome empaglifozina muda completamente este cenário. Um estudo publicado no New England Journal of Medicine, demonstrou que o grupo de pessoas que utilizou a substancia apresentou considerável redução no número de eventos cardiovasculares, reduzindo a mortalidade cardiovascular em quase 40% além da redução de acidentes vasculares cerebrais.

A empaglifozina é um inibidor do cotransportador de sódio e glicose e atua diminuindo a reabsorção de glicose no rim, fazendo com que mais glicose seja eliminada na urina. Consequentemente, leva à diminuição da glicose no sangue. Além disso, há evidência que a medicação age também promovendo diminuição da pressão arterial e aumentando o HDL, que é a lipoproteína que transporta o colesterol para o fígado a fim de ser metabolizado.

Porém, há um efeito colateral a ser considerado: os pacientes do estudo apresentaram maior incidência de infecções urinárias e da região genital devido ao aumento de glicose na urina.

O medicamento já está aprovado para uso no Brasil. Entretanto, infelizmente ainda com custo do tratamento mensal elevado. Converse com seu médico e saiba se o seu perfil é adequado para o uso desta nova opção de tratamento.

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