O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou nessa quarta-feira (1°) um documento em que pede o diálogo na Venezuela.
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O documento foi aprovado em Washington depois de mais de três horas de debate em uma sessão extraordinária, um dia depois de o secretário-geral da OEA, Luís Almadro, pedir que fosse ativada a Carta Democrática Interamericana para a Venezuela.
Os países-membros da organização pedem aos venezuelanos que mantenham um "diálogo aberto" e avancem com iniciativas que conduzam, "de maneira oportuna, pronta e efetiva, à solução das diferenças e à consolidação da democracia".
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros do México, Luís Alfonso de Alba, o documento aborda pontos como a identificação de um mecanismo comum que busque soluções para a situação, por meio de um diálogo aberto entre o governo e todos os atores políticos e sociais, a fim de preservar a paz.
Por outro lado, manifestou apoio à iniciativa dos ex-presidentes e líderes de governos - José Luís Rodriguez Zapatero (Espanha), Martín Torrijos (Panamá) e Leonel Fernández (República Dominicana) - para a "reabertura de um diálogo efetivo" entre os venezuelanos.
O secretário-geral da OEA pediu, na terça-feira, a ativação da Carta Democrática Interamericana na Venezuela, iniciando um processo que poderá levar à suspensão daquele país como membro da organização.
A iniciativa dá sequência a um pedido formalizado em 19 de maio último, pelo Parlamento venezuelano, para que a OEA ativasse a Carta para a Venezuela, diante da crise social e política no país.