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Três mortos e 30 feridos em atentado na Turquia

A forte explosão aconteceu diante da sede da polícia da cidade de Midyat, de maioria curda

AFP
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Publicado em 08/06/2016 às 9:40
Foto: YASIN AKGUL / AFP
A forte explosão aconteceu diante da sede da polícia da cidade de Midyat, de maioria curda - FOTO: Foto: YASIN AKGUL / AFP
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Três pessoas morreram e 30 ficaram feridas nesta quarta-feira (8) em um atentado com carro-bomba contra uma delegacia de Midyat, sudeste da Turquia, anunciou o primeiro-ministro turco, que atribuiu o ataque aos rebeldes curdos.

"O autor do ataque é a mortal organização PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão)", afirmou Binali Yildirim em Istambul, durante uma visita ao local em que um atentado similar deixou 11 mortos na véspera.

Os mortos são um policial e dois civis.

A forte explosão aconteceu diante da sede da polícia nesta cidade, que fica na província de Mardin, de maioria curda.

Várias ambulâncias foram enviadas ao local do atentado para socorrer os feridos.

De acordo com o canal CNN-Türk, o veículo repleto de explosivos tentou superar uma barreira de segurança, mas os policiais abriram fogo contra o motorista, que então ativou a carga explosiva.

O prédio e os imóveis próximos sofreram danos consideráveis. Os bombeiros tentavam controlar as chamas.

O ataque aconteceu uma localidade que fica a 50 km da fronteira com a Síria.

Na terça-feira, um atentado com carro-bomba deixou 11 mortos, incluindo seis policiais, no bairro histórico de Vezneciler em Istambul.

A bomba, ativada à distância, explodiu em um horário de grande movimento e teve como alvo um ônibus que transportava agentes da polícia.

O ataque aconteceu no segundo dia do Ramadã e também deixou 36 feridos. O atentado não foi reivindicado, mas o presidente turco Recep Tayyip Erdogan acusou os rebeldes curdos do PKK.

O PKK retomou a luta armada contra o governo central em 2015, depois do fracasso de dos anos de negociações de paz com Ancara.

Há vários meses, a Turquia se encontra em estado de alerta por uma serie inédita de atentados atribuídos ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) ou relacionados com o reinício do conflito curdo, que provocaram prejuízos ao importante setor de turismo.

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