Milhares de civis continuam fugindo, sob um sol inclemente de 42ºC, da cidade de de Fallujah, um desafio para as ONGs, que alertam para um desastre humanitário depois que as tropas governamentais tiraram parte da cidade das mãos os extremistas.
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Na quinta-feira (16), uma ofensiva das tropas iraquianas consequiu reconquistar várias zonas do centro da cidade localizada a apenas 50 km da capita Bagdá, e até então sob controle do grupo Estado Islâmico (EI).
As organizações humantárias tentam enfrentar a situação da falta de comida e remédios, e agora a fuga de milhares sob um sol escaldante.
"O número total de refugiados de Fallujah está em 30.000 pessoas nos últimos três dias", indicou neste domingo o Conselho Norueguês para os Refugiados (CNR).
Antes da ofensiva, milhares de civis estavam sitiados na cidade, um reduto jihadista há meses, e eram utilizados muitas vezes como escudos humanos pelos combatentes.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) estima que 84.000 pessoas se viram obrigadas a fugir desde o início da ofensiva das tropas de Bagdá.