O atirador que matou cinco policiais durante um protesto em Dallas tinham planos de um assalto maior e possuía material explosivo o suficiente para infligir um dano ainda maior, afirmou nesta segunda-feira (11) o chefe da polícia local.
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Micah Johnson, um negro de 25 que era veterano do exército, mantinha um caderno com táticas de combate e um arsenal em sua casa, afirmou Davis Brown, o delegado de polícia de Dallas. "Estamos convencidos de que este suspeito tinha outros planos e que julgava fazer o que acreditava ser correto: nos fazer pagar pelas supostas punições direcionadas à comunidade negra", disse a um programa de televisão norte-americano.
O fato de que Johnson tinha material para explosivos e que ameaçou explodir bombas antes de ser morto indica que ele poderia infligir mais danos caso tivesse mais tempo, afirmou o juiz do condado de Dallas, Clay Jenkins.
"Se ele não tivesse agarrado a oportunidade de cometer o crime em um protesto rapidamente organizado em resposta aos eventos da semana passada (quando dois negros foram mortos nos EUA em abordagens da polícia) ... ele poderia ter causado um prejuízo muito maior.
Além dois cinco policiais mortos, outros nove oficiais e dois civis ficaram feridos.
Brown também deu detalhes da negociação que acabou na morte do atirador. Johnson, que serviu na reserva do Exército por seis anos e serviu no Afeganistão, insistiu em conversar com um negociador negro e escreveu as iniciais "RB", em sangue, sugerindo que já estava ferido no momento.
Ainda não se sabe qual o significado dos escritos. O chefe de polícia defendeu a decisão de matá-lo com uma bomba carregada por um robô, afirmando que as negociações não estavam chegando a lugar algum e que os agentes não conseguiam se aproximar sem se colocar em risco. Fonte: Associated Press.