Conflito

Ataques aéreos matam 17 civis na Síria

Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirmou que número de vítimas "pode aumentar, dado o grande número de feridos em estado crítico"

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Publicado em 15/07/2016 às 19:08
Foto: ECPAD / EMA / ARMEE DE L'AIR / AFP
Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirmou que número de vítimas "pode aumentar, dado o grande número de feridos em estado crítico" - FOTO: Foto: ECPAD / EMA / ARMEE DE L'AIR / AFP
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Pelo menos 17 civis, incluindo seis crianças, foram mortos nesta sexta-feira em ataques aéreos em áreas controladas por extremistas nas províncias de Idleb e Deir Ezzor, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Pelo menos 11 civis, incluindo quatro crianças e quatro mulheres, foram mortos em ataques da aviação síria ou russa na localidade de Al-Boulil controlada pelo grupo Estado Islâmico (EI) na província oriental de Deir Ezzor", informou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.

A localidade está 30 km a sudeste da cidade de Deir Ezzor, a capital da província petrolífera do mesmo nome, em grande parte controlada pelo grupo extremista desde 2013.

A agência nacional síria Sana relatou a destruição pela avição do regime de "dois locais onde eram armazenadas armas e equipamento militar dos terroristas do Daesh 10 km ao sudeste de Deir Ezzor".

O EI tenta controlar toda a província de Deir Ezzor. Uma parte da capital e do aeroporto militar permanecem nas mãos do regime.

Na quinta-feira, o EI informou que "conseguiu abater um caça MiG do regime" ao sul da cidade de Deir Ezzor. De acordo com o grupo extremista, a aeronave havia realizado ataques em várias aldeias ao sul de Deir Ezzor, antes de ser abatido.

De acordo com OSDH, trata-se do quarto avião da força aérea do regime de Assad a ser alvo de disparos do EI.

Na província de Idleb (noroeste), seis civis, incluindo duas crianças, foram mortos em ataques aéreos do exército sírio ou de aeronaves russas na localidade de Abu el-Zouhour, perto da cidade de Idleb e controlada por uma aliança de grupos islâmicos incluindo a Frente al-Nusra (ramo sírio da al-Qaeda), afirmou o OSDH.

O número de vítimas "pode aumentar, dado o grande número de feridos em estado crítico", disse o Observatório.

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