Repercussão

EUA, Rússia e UE reagem à golpe militar na Turquia

Kerry disse esperar que, independentemente do desenrolar dos acontecimentos, a Turquia possa resolver a crise, preservando a paz

AFP
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Publicado em 15/07/2016 às 19:26
Foto: Bulent Kilic/AFP
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O secretário de Estado americano, John Kerry, declarou nesta sexta-feira (15) que está acompanhando os eventos na Turquia, onde as tropas militares estão nas ruas em meio a notícias de golpe de Estado, toque de recolher e lei marcial.

Kerry disse esperar que, independentemente do desenrolar dos acontecimentos, a Turquia possa resolver a crise, preservando a paz, a estabilidade e o respeito pela "continuidade".

Na entrevista coletiva com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, Kerry admitiu não estar a par dos acontecimentos e que ainda está tentando entender o que se passa na Turquia.

A Casa Branca informou que o presidente Barack Obama está sendo informado da situação em Ancara por sua equipe de Segurança Nacional.

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Exército afirma ter tomado o poder na Turquia - Foto: Bulent Kilic/AFP
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Forças de segurança turcas fecharam parcialmente duas pontes que cruzam o Estreito de Bósforo - Foto: Bulent Kilic/AFP
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Exército afirma ter tomado o poder na Turquia - Foto: Bulent Kilic/AFP
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Oficiais de segurança detiveram pessoas desconhecidas às margens de rodovia - Foto: Bulent Kilic/AFP
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Fotógrafo da AFP registrou forças de segurança nas ruas de dentro do carro - Foto: Bulent Kilic/AFP
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Homem é baleado durante confronto entre soldados turcos e polícia próximo à Praça Taksim, Istambul - Foto: Ozan Kose/AFP
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Turcos protestam contra golpe militar, seguindo orientação do presidente Erdogan - Foto: Ozan Kose/AFP
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Soldado turco é preso pela polícia turca em meio a protesto contra golpe - Foto: Ozan Kose/AFP
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Turcos protestam contra golpe militar, seguindo orientação do presidente Erdogan - Foto: Ozan Kose/AFP
Foto: Chris McGrath/AFP
Turcos vão às ruas em apoio ao presidente Recep Tayyip Erdogan - Foto: Chris McGrath/AFP

De acordo com o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Ned Price, "o presidente continuará a receber atualizações regulares".

Já o ministro Sergei Lavrov pediu que se evite "qualquer confronto sangrento".

"Os problemas da Turquia devem ser resolvidos dentro do respeito pela Constituição", declarou Lavrov, em entrevista coletiva em Moscou, ao lado de Kerry.

Nesse contexto de tensão crescente, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, pediu "contenção" e "respeito às instituições democráticas".

"Em contato constante com a delegação da UE em Ancara e em Bruxelas direto da Mongólia [onde Federica está para uma cúpula UE-Ásia]. Apelo à contenção e ao respeito pelas instituições democráticas", postou Mogherini no Twitter.

O governo grego anunciou, por sua vez, que "acompanha a situação com sangue-frio".

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, "foi informado pelo chefe dos Serviços Secretos gregos" da evolução dos acontecimentos no país vizinho e pediu que o ministro da Defesa, Panos Kammenos, e o chefe do Estado-Maior também sejam atualizados.

O canal público grego Ert1 interrompeu sua programação para acompanhar ao vivo o que se passa na Turquia.

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