Entrevista

Turquia: Erdogan acusa imã exilado nos EUA de promover golpe

Presidente da Turquia acusou de "traição" Fethullah Gülen, que está exilado nos Estados Unidos

AFP
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Publicado em 15/07/2016 às 23:06
Foto: Bulent Kilic/AFP
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Atualizada à 0h15

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou neste sábado de "traição" o imã exilado nos Estados Unidos Fethullah Gülen, a quem acusou de promover o golpe militar deflagrado na sexta-feira na Turquia.

>>> VEJA A CRONOLOGIA DA TENTATIVA DE GOLPE NA TURQUIA

Em entrevista coletiva no aeroporto Atatürk de Istambul, Erdogan revelou que o hotel onde estava de férias em Marmaris, um balneário do sudoeste da Turquia, foi bombardeado após sua partida.

Erdogan foi recebido por uma multidão que agitava bandeiras turcas no aeroporto de Istambul, horas depois da deflagração da tentativa de golpe.

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Exército afirma ter tomado o poder na Turquia - Foto: Bulent Kilic/AFP
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Forças de segurança turcas fecharam parcialmente duas pontes que cruzam o Estreito de Bósforo - Foto: Bulent Kilic/AFP
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Exército afirma ter tomado o poder na Turquia - Foto: Bulent Kilic/AFP
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Oficiais de segurança detiveram pessoas desconhecidas às margens de rodovia - Foto: Bulent Kilic/AFP
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Fotógrafo da AFP registrou forças de segurança nas ruas de dentro do carro - Foto: Bulent Kilic/AFP
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Homem é baleado durante confronto entre soldados turcos e polícia próximo à Praça Taksim, Istambul - Foto: Ozan Kose/AFP
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Turcos protestam contra golpe militar, seguindo orientação do presidente Erdogan - Foto: Ozan Kose/AFP
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Soldado turco é preso pela polícia turca em meio a protesto contra golpe - Foto: Ozan Kose/AFP
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Turcos protestam contra golpe militar, seguindo orientação do presidente Erdogan - Foto: Ozan Kose/AFP
Foto: Chris McGrath/AFP
Turcos vão às ruas em apoio ao presidente Recep Tayyip Erdogan - Foto: Chris McGrath/AFP

 

Mais cedo, o grupo ligado ao clérigo Gulen condenou a tentativa de golpe, afirmando que "por mais de 40 anos, os participantes do Fethullah Gulen e Hizmet têm defendido e manifestado seu compromisso com a paz e a democracia".

"Temos denunciado consistentemente intervenções militares na política doméstica. Estes são valores centrais dos participantes do Hizmet. Condenamos qualquer intervenção militar na política doméstica da Turquia", acrescentou a Aliança por Valores Compartilhados, sediada nos EUA.

MORTOS

Ao menos 42 pessoas morreram - civis e militares - em Ancara durante os confrontos provocados pela tentativa de golpe militar deflagrada na sexta-feira na Turquia, informou a Corte do distrito de Golbasi, na capital turca, citada pela TV local.

Tiros esporádicos persistiam na manhã deste sábado em vários bairros de Ancara, após uma noite confusa marcada por explosões atribuídas a bombardeios aéreos.

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