A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, prometeu uma série de medidas para reforçar a segurança, entre elas o desenvolvimento de um "sistema de alerta inicial" para deter imigrantes que sejam radicais, e o trabalho em conjunto com Afeganistão e países do norte africano para acelerar a deportação de pessoas que tiveram pedidos de asilo rejeitados. Merkel ressaltou, porém, que a política de asilo do país será mantida, apesar da pressão de muitos no país para que ela seja endurecida.
Leia Também
- Merkel é pressionada por controle maior de refugiados após atentados na Alemanha
- Tiroteio em Munique: Merkel reúne Conselho de Segurança este sábado
- Merkel oferece tempo a Reino Unido para preparar o Brexit
- Recém-nomeada premiê britânica vai se reunir com Merkel em Berlim
- Merkel diz respeitar decisão do Reino Unido e não crer em reversão do Brexit
"Nós podemos fazer isso", afirmou Merkel nesta quinta-feira, ao repetir sua declaração do fim de agosto sobre a crise dos refugiados. "Eu estou convencida hoje, como estava então, de que nós podemos fazer isso", disse Merkel em Berlim, durante entrevista coletiva após interromper suas férias. Ela qualificou os ataques terroristas recentes na Alemanha e em outros locais do mundo como "chocantes, tristes e também deprimentes".
A chanceler acrescentou, porém, que a Alemanha continuará a conceder proteção às pessoas que precisam.
Autoridades da Baviera, no sul do país, cobraram o governo de Merkel por mais firmeza para tratar dos pedidos de asilo, como maneira de enfrentar o risco do extremismo. O ministro do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, anunciou medidas de reforço na segurança da região e pediu que o governo seja mais rígido no monitoramento de abrigos e nos controles fronteiriços.