ESTADOS UNIDOS

Hillary acusa Trump de 'lealdade absoluta' à Rússia em sua política externa

''Isto desperta questionamentos sobre a influência russa em nossas eleições'', falou

AFP
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Publicado em 31/07/2016 às 14:58
Foto: JUSTIN SULLIVAN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
''Isto desperta questionamentos sobre a influência russa em nossas eleições'', falou - FOTO: Foto: JUSTIN SULLIVAN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
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Hillary Clinton fez, neste domingo (31), uma dura crítica a Donald Trump, acusando-o de ter uma "lealdade absoluta" com os objetivos políticos da Rússia, em um novo episódio da polêmica pelos supostos vínculos do multimilionário com Moscou.

Hillary respondeu, neste domingo, na rede Fox News, às versões sobre a suposta participação da Rússia no vazamento de milhares de e-mails do Partido Democrata, que a colocaram em uma saia justa nesta semana, pouco antes da realização da convenção nacional do partido.

A candidata democrata criticou "o estímulo (de Trump) para que os russos invadissem os e-mails, seu louvor excessivo (ao presidente Vladimir Putin) e sua lealdade absoluta aos objetivos russos em política externa".

"Isto desperta questionamentos sobre a influência russa em nossas eleições" e em assuntos de segurança nacional, informou.

"Não toleraríamos de nenhum outro país", advertiu Hillary, que considerou que estas declarações de Trump sugerem que o candidato republicano "não está temperamentalmente apto para ser presidente e para ser o comandante" do país.

Enquanto a convenção democrata transcorria na semana passada, Trump pediu para a Rússia localizar e divulgar milhares de e-mails desaparecidos da conta privada de Hillary de quando ela era secretária de Estado, um chamado que foi questionado tanto por democratas quanto por alguns republicanos.

Trump disse que não tem um relacionamento com o presidente russo, Vladimir Putin, e que nunca falou com ele por telefone, mas considerou que "seria uma grande coisa se nosso país pudesse se dar bem com a Rússia".

O candidato republicano disse ainda que, se vencer as eleições e se tornar presidente americano, considerará reconhecer a soberania russa sobre a Crimeia, um território ucraniano que a Rússia anexou em 2014, apesar da condenação internacional.

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