Combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) fizeram nesta sexta-feira (12) cerca de 2.000 civis reféns, que foram levados por eles quando fugiam da cidade de Minbej, no norte da Síria, informou uma ONG e uma aliança antijihadista.
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Esta aliança de combatentes árabes e curdos reunidos nas Forças Democráticas da Síria (FDS) tomaram há uma semana a cidade de Minbej, mas um pequeno grupo de extremistas continuava a resistir na cidade, localizada na província de Aleppo.
"Ao se retirarem de um bairro de Minbej, os extremistas levaram consigo cerca de 2.000 civis", explicou as FDS. "Eles utilizaram esses civis como escudos humanos, o que nos impediu de atacá-los", ressaltaram.
Os extremistas fugiram com os reféns para a cidade de Jarablous, um reduto do EI localizado quarenta quilômetros ao norte de Minbej, perto da fronteira turca.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que conta com uma vasta rede de fontes e ativistas no país em guerra, confirmou o rapto de civis pelos extremistas islâmicos.
"Combatentes do Daesh sequestraram cerca de 2.000 civis, que foram levados em 500 carros em direção a Jarablous", disse a ONG.
As FDS continuavam a vasculhar na tarde desta sexta-feira o bairro de al-Sireb, onde alguns extremistas estavam entrincheirados.
Minbej foi um reduto do EI em sua rota de abastecimento entre a Turquia e sua capital na Síria, a cidade de Raqa.