Relatos da mídia da Turquia mostram afirmam que a artilharia turca atacou posições do grupo extremista Estado Islâmico e também da oposição curda síria apoiada pelos Estados Unidos nesta segunda-feira (22), em resposta ao ataque suicida em uma festa de casamento curda que deixou 54 mortos, a maioria crianças, no fim de semana.
Leia Também
- Quase metade dos mortos no atentado em casamento na Turquia eram crianças
- Turquia busca identificar menino suspeito de ataque suicida de Gaziantep
- Menino é impedido de ser homem-bomba na Turquia
- Papa Francisco lamenta morte de vítimas em atentado na Turquia
- Turquia: atentado foi realizado por criança; 51 morreram
De acordo com o jornal Hurriyet, os ataques alvejaram posições ao norte da cidade de Manbij, que a força curda recém capturou do IS. Tanques e veículos blindados também foram empregados perto de Jarablus, cidade síria tomada pelos extremistas fronteira com a Turquia.
Na capital, o ministro de Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, afirmou que a Turquia irá fornecer toda a ajuda necessária para "limpar" a fronteira de extremistas.
O governo, no entanto, recuou da afirmação de que o explosivo teria sido detonado por uma criança, como disse o presidente Recep Tayyip Erdogan no domingo. Hoje, o primeiro-ministro Binali Yildirim afirmou que as autoridades ainda tentam identificar o terrorista, que pode ser "uma criança ou um homem"
O ataque ainda não foi reivindicado por nenhum grupo, mas autoridades disseram que o incidente tem traços do EI, que tenta desestabilizar o país ao explorar tensões étnicas e religiosas. O incidente, que também deixou dezenas de feridos, foi o ataque mais mortífero da Turquia este ano.