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Obama diz que jovens americanos rejeitam visão de Trump sobre migração

"Se olhar as pesquisas, ele conseguiu captar certo grupo de pessoas (...) que têm inquietações legítimas sobre a economia e o sentimento de ter sido esquecidas. Mas não é a maioria dos americano", indicou o presidente americano

JC Online
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Publicado em 04/09/2016 às 15:15
Foto: Fotos Públicas / Yenny Muñoa / CubaMINREX
"Se olhar as pesquisas, ele conseguiu captar certo grupo de pessoas (...) que têm inquietações legítimas sobre a economia e o sentimento de ter sido esquecidas. Mas não é a maioria dos americano", indicou o presidente americano - FOTO: Foto: Fotos Públicas / Yenny Muñoa / CubaMINREX
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O presidente Barack Obama estimou que o enfoque de Donald Trump sobre a migração é claramente rejeitado pelos jovens americanos, e ressaltou que as propostas do candidato republicano não são compartilhadas pela maioria dos cidadãos de seu país.

"Existe uma longa tradição de migração, de diversidade" no país, explicou o presidente durante uma entrevista transmitida no sábado pela CNN e realizada antes de sua viagem à cúpula do G20 na China.

"Isso não vai mudar simplesmente porque Trump recebe mais atenção que o habitual", disse Obama, que muitas vezes declarou estar convencido de que o multimilionário não o sucederá na Casa Branca em 2017.

"Se olhar as pesquisas, ele conseguiu captar certo grupo de pessoas (...) que têm inquietações legítimas sobre a economia e o sentimento de ter sido esquecidas. Mas não é a maioria dos americanos", indicou.

"Se uma pessoa fala com os jovens, a próxima geração de americanos, eles rejeitam completamente este caminho" em relação à deportação, acrescentou.

Declaração

Depois de uma série de sinais contraditórios, refletidos nas tensões pelas quais sua equipe de campanha passa, Trump retomou na quarta-feira em Phoenix, em um pronunciamento muito esperado, as linhas gerais do discurso firme contra os imigrantes ilegais que apresentou desde as primárias republicanas.

Em uma mensagem detalhada, falou de excluir de qualquer regularização milhares de pessoas, em sua maioria mexicanos, que vivem ilegais nos Estados Unidos e esperam há anos resolver sua situação.

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