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Furacão Matthew deixa danos mas nenhuma vítima em Cuba

A província de Guantánamo foi arrasada na noite de terça-feira (4) pelo furacão Matthew, o mais violento a atingir o Caribe em uma década

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Publicado em 07/10/2016 às 20:43
Foto: YAMIL LAGE / AFP
A província de Guantánamo foi arrasada na noite de terça-feira (4) pelo furacão Matthew, o mais violento a atingir o Caribe em uma década - FOTO: Foto: YAMIL LAGE / AFP
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As autoridades cubanas não informaram vítimas fatais com a passagem do furacão Matthew, mas duas cidades costeiras do leste da Ilha seguiam isoladas nesta sexta-feira (7) - informou a imprensa oficial.

A província de Guantánamo foi arrasada na noite de terça-feira por Matthew, o furacão mais violento a atingir o Caribe em uma década.

Em Maisí, cidade atravessada pelo olho do furacão, todos os telhados laminados das casas foram arrancados, enquanto Imías permanecia sem eletricidade nesta sexta-feira.

As duas cidades continuam inacessíveis por terra, com as estradas bloqueadas por rochas, relatou a imprensa estatal, assegurando que as reservas de água e de alimentos são suficientes para a população.

Baracoa, de 82 mil habitantes e cidade mais antiga da Ilha, foi a mais afetada pelo furacão e permanecia devastada nesta sexta.

O acesso por terra foi reaberto na quinta-feira, mas os serviços elétrico e telefônico permaneciam suspensos em Baracoa, onde a maioria dos telhados foi arrancada, constatou a AFP.

Três dias após a passagem de Matthew, a rua principal da cidade seguia coberta de escombros - árvores, telhas, caixas d'água e até móveis e eletrodomésticos - e a população reclamava da demora da ajuda.

Na quarta-feira, os municípios de Maisí, Baracoa, Imías e San Antonio del Sur, totalizando 158 mil habitantes, ficaram isolados e sem comunicações pela passagem de Matthew.

Desde então, as estradas para San Antonio del Sur e Baracoa foram reabertas, e o socorro aéreo chegou aos demais municípios.

As autoridades cubanas não informaram sobre qualquer vítima e atribuíram esse resultado às campanhas de informação e à evacuação preventiva de mais de 1,3 milhão de pessoas.

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