Oriente Médio

EUA pedem que Rússia e Irã pressionem Síria sobre armas químicas

Mais recente relatório da ONU comprova o uso de cloro industrial como arma química por parte das autoridades sírias

Da ABr
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Publicado em 22/10/2016 às 20:45
Foto: OMAR HAJ KADOUR / AFP
Mais recente relatório da ONU comprova o uso de cloro industrial como arma química por parte das autoridades sírias - FOTO: Foto: OMAR HAJ KADOUR / AFP
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Os Estados Unidos cobraram da Rússia e do Irã responsabilidade das autoridades sírias pelo uso de bombas de cloro em combates. A declaração é do representante do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca, Ned Price. Segundo ele, o mais recente relatório da Organização das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) comprova o uso de cloro industrial como arma química por parte das autoridades sírias.

“Um novo relatório lança luz sobre o terceiro incidente de utilização de cloro, e fornece os detalhes sobre exatamente quais representantes do regime são responsáveis por todos os três casos conhecidos de uso de cloro”, disse Price. “Os EUA continuam a trabalhar com nossos parceiros internacionais para assegurar o princípio de responsabilidade por meio de mecanismos diplomáticos apropriados, incluindo o Conselho de Segurança da ONU e a Opaq”, acrescentou.

Price detacou que os EUA pedem que todos os membros da ONU e partes da Convenção sobre proibição de armas químicas, incluindo Rússia e Irã, que realizam operações militares ao lado do regime de Assad, para apoiar estes esforços, e para apoiar o compromisso com as normas internacionais contra o uso de armas químicas.

"O apoio militar e econômico russo à Síria permite que o regime de Assad continue a campanha militar contra seu próprio povo, o que viola o direito internacional. Devemos enviar um sinal claro de que a comunidade internacional não tolerará o uso de armas químicas de destruição em massa", frisou.

As Nações Unidas e a Opaq concluíram que o governo sírio usou um gás tóxico na província de Idlib. De acordo com o texto do relatório, o ataque foi feito na parte norte da província em 16 de março de 2015. O relatório também afirma que os helicópteros da Força Aérea da Síria foram usados para lançar bombas que liberam o cloro e um gás venenoso.

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