O líder do grupo extremista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, estaria na cidade de Mossul, prestes a ser invadida pelas forças militares do Iraque que tentam retomar o controle da capital do califado.
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Segundo a agência Ansa, a informação foi dada por Fuad Hussein, chefe de gabinete do presidente curdo, Massoud Barzani, ao jornal britânico The Independent. "Se Baghdadi estiver lá, e se for morto, será o fim do Estado Islâmico", disse.
Ofensiva
Hoje (2), as milícias iranianas xiitas, que participam da ofensiva contra o Estado Islâmico em Mossul, disseram ter avançado 115 quilômetros quadrados, o que totaliza 705 km² já conquistados desde o início da operação, em 17 de outubro.
Em um comunicado, as forças de mobilização xiitas (Hash Shaabi) disseram que tomaram o poder, inclusive, do oleoduto a sudoeste de Mossul. Já as tropas iraquianas se encontram em zonas limites do subúrbio da cidade e contam com o apoio da coalizão internacional.
Mas a aproximação de Mossul tem gerado novas preocupações humanitárias. "Desde segunda-feira, a quantidade de desabrigados aumentou significativamente", disse à Ansa Jennifer Sparks, da Organização Internacional para Migrações (OIM).
"É impossível neste momento quantificar o impacto do avanço iraquiano sobre Mossul. Alguns campos de acolhimento estão lotados e há um problema ligado à segurança", disse o vice-ministro para Relações com a ONU do Curdistão, Dendar Zebari.