O conselho consultivo de política econômica do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (10) que o plano para reduzir o imposto de renda corporativa resultará na migração de empresas estrangeiras para o país.
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"Inversões continuarão a acontecer", disse Stephen Moore, um economista que foi nomeado para o conselho de Trump. "As companhias vão inverter e entrar nos EUA. O fluxo será no outro sentido".
Durante a campanha, Trump pediu um corte de 15% nos impostos corporativos, dos atuais 35%, o que tornaria a taxação americana a menor do mundo, segundo a Tax Foundation.
Plano
O plano de Trump pede um imposto de repatriação único de 10% para companhias que detém lucros no exterior. Os procedimentos desse imposto serão usados para financiar outras iniciativas, de acordo com Moore.
"Queremos usar esse dinheiro para pagar alguns projetos de infraestrutura e outras partes do nosso plano econômico", afirmou o ex-membro do conselho editorial do Wall Street Journal.
Moore disse que a administração da renda permanece comprometida em eliminar a "lacuna de juros", que trata a parte dos lucros que flui para o sócio geral de um fundo de investimento privado como ganhos de capital para fins de tributação. "Achamos que isso deve ser taxado como lucro comum", disse. "Queremos usar isso para pagar por taxas menores".
Os sócios gerais não se importarão com a eliminação da lacuna, ele acrescentou, porque eles vão se beneficiar de impostos de rendas menores que estão sendo previstos no plano.
