Mais de 1.000 pessoas foram retiradas na manhã desta segunda-feira (19) do último reduto rebelde na zona leste de Aleppo, informou à AFP uma fonte médica.
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"Quase 20 ônibus que transportavam pessoas retiradas de Aleppo chegaram esta manhã à base de operações ao oeste da cidade", afirmou à AFP o doutor Ahmad al-Dbis, diretor da unidade de médicos e voluntários que coordena a retirada.
"Há entre 1.200 e 1.300 pessoas aqui, incluindo mulheres e crianças", completou Al Dbis.
Ao mesmo tempo, quase 500 pessoas foram retiradas de duas localidades xiitas, Fua e Kafraya, sitiadas pelos rebeldes na província de Idlib, noroeste da Síria, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
No domingo, vários ônibus que aguardavam para entrar nas duas localidades foram atacados atacados e incendiados por homens armados de um movimento extremista, o que provocou a suspensão das operações.
Conselho de Segurança da ONU
O Conselho de Segurança da ONU votará nesta segunda-feira um novo projeto de resolução que propõe o envio de observadores a Aleppo.
Depoi de longas negociações no domingo, os 15 membros do Conselho de Segurança concordaram em votar nesta segunda-feira (12H00 de Brasília) um novo projeto de resolução que prevê o envio de observadores a Aleppo para supervisionar a saída de civis e rebeldes, um texto considerado "bom" pelo embaixador russo Vitali Churkin.