ALEMANHA

Tunisiano é procurado após ataque com caminhão em Berlim

O incidente ocorrido na segunda-feira (19) matou 12 pessoas e deixou outras 48 feridas

Estadão Conteúdo
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Publicado em 21/12/2016 às 9:57
Foto: TOBIAS SCHWARZ / AFP
O incidente ocorrido na segunda-feira (19) matou 12 pessoas e deixou outras 48 feridas - FOTO: Foto: TOBIAS SCHWARZ / AFP
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Investigadores buscavam nesta quarta-feira (21) um tunisiano cujos documentos foram encontrados no caminhão que foi lançado contra pessoas que estavam em um mercado de Natal na capital da Alemanha. O incidente ocorrido na segunda-feira (19) matou 12 pessoas e deixou outras 48 feridas. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque contra o mercado próximo à Igreja Memorial do Imperador Guilherme, no centro de Berlim.

Pouco depois do ataque, a polícia prendeu um paquistanês encontrado cerca de 1 quilômetro distante do mercado que coincidia com descrições de testemunhas do motorista do caminhão. Esse suspeito, porém, foi liberado um dia depois, dizendo que não tinha nenhuma relação com o ataque.

A imprensa alemã noticiou nesta quarta-feira, sem identificar suas fontes, que autoridades buscavam um tunisiano cujos documentos foram encontrados na cabine do caminhão. O nome dele seria ou Ahmed ou Anis A., embora tenha sido noticiado que ele usasse vários codinomes.

A polícia em Berlim disse que já recebeu 508 pistas sobre ataque

A polícia em Berlim disse que recebeu 508 pistas sobre o ataque até a noite de terça-feira, mas não houve declarações imediatas dos promotores sobre se elas levaram a algo concreto. Também não foi informado se haveria mais de um suspeito. O governo tunisiano tampouco deu informações sobre o caso.

O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade no ataque por meio da agência de notícias do grupo, a Amaq. Não foi divulgado, porém, a identidade do responsável, descrito apenas como "um soldado do Estado Islâmico". Antes do comunicado, o principal promotor alemão, Peter Frank, havia dito que aparentemente o autor do ataque seguiu instruções do grupo extremista. "Nós não sabemos ao certo se houve um ou vários autores", disse Frank. "Não sabemos ao certo se ele, ou eles, tiveram apoio." Fonte: Associated Press.

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