Futuro

Musk e Zuckerberg debatem perigos da inteligência artificial

Com discursos completamente opostas sobre o tema, opiniões levantadas por Zuckerberg e Musk esquentam o debate sobre a inteligência artificial

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Publicado em 25/07/2017 às 22:53
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Com discursos completamente opostas sobre o tema, opiniões levantadas por Zuckerberg e Musk esquentam o debate sobre a inteligência artificial - FOTO: AFP
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A inteligência artificial representa um perigo para a humanidade? Os milionários do Vale do Silício Elon Musk (SpaceX, Tesla) e Mark Zuckerberg (Facebook) têm opiniões totalmente opostas, como mostram seus debates nas redes sociais.

Em meados de julho, Musk disse em uma conferência diante dos governadores dos Estados Unidos que "a inteligência artificial é o principal risco que enfrentamos como civilização", acrescentando que "as pessoas deveriam estar muito preocupadas".

O empresário defendeu a criação de uma "regulação" preventiva sobre este tema e citou alguns perigos como "robôs matando pessoas pela rua" ou "provocando guerras ao manipular informações".

Questionado por um internauta, Zuckerberg considerou que os comentários de Musk são "irresponsáveis".

"Sou otimista" sobre esta questão, acrescentou. "Nos próximos cinco ou dez anos a inteligência artificial permitirá melhorar nossas vidas", explicou.

Musk reagiu na segunda-feira à noite às afirmações de Zuckerberg: "Sua compreensão do assunto é limitada", escreveu no Twitter.

Este debate ocorre em um momento em que os gigantes do Vale do Silício estão investindo maciçamente em inteligência artificial, incluindo as empresas de Musk e Zuckerberg.

O Facebook usa normalmente este tipo de ferramenta para avaliar os conteúdos problemáticos da rede social e trabalha com engenheiros especializados para desenvolver projetos futuristas, como a comunicação pelo pensamento.

Não é a primeira vez que Musk manifesta suas dúvidas sobre a inteligência artificial por medo de que esta se volte contra os humanos. Também participou da criação de um centro de pesquisa para desenvolver uma inteligência artificial "humana".

No final de março, anunciou a fundação de uma nova empresa chamada Neuralink, dedicada à interface cérebro-computador.

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