Os ministros do Interior do G7, reunidos na ilha italiana de Ischia, iniciaram nessa sexta-feira suas negociações com um primeiro debate sobre a ameaça terrorista dos combatientes estrangeiros que fugiram após a queda de vários bastiões extremistas no Iraque e na Síria.
Após a liberação de Raqa, ex-reduto da organização Estado Islâmico (EI) na Síria, o mundo se preocupa com o destino de entre 25.000 e 30.000 combatentes estrangeiros do grupo, que formam um contingente treinado capaz de espalhar-se pelo mundo.
Terrorismo pela internet
Uma segunda sessão de trabalho prevista para o fim do dia abordará o "terrorismo" pela internet, na presença de representantes de quatro grandes empresas do setor: Google, Facebook, Twitter e Microsoft.
Os membros del G7 -Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Japão-, um grupo informal de países importantes em nível econômico, político e militar, esperam concluir um compromisso comum sobre este tema antes da declaração final da cúpula.
"Nosso objetivo é uma grande aliança entre os governos e os provedores de serviços na internet. É preciso encontrar a forma de intervir sem colocar em risco a grande abertura democrática permitida pelas redes sociais e o acesso à internet", declarou nesta quinta-feira o ministro italiano de Marco Minniti.