Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (15) uma série de sanções contra a Rússia por sua ingerência na eleição presidencial americana de 2016 e vários ciberataques.
Segundo o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, as medidas visam a cinco entidades e 19 indivíduos.
Muitos dos sancionados foram acusado na investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a interferência russa durante a campanha presidencial que levou Donald Trump à Casa Branca.
"Esta administração responde às atividades perniciosas da Rússia, incluindo sua tentativa de interferir nas eleições americanas", afirmou Mnuchin.
As sanções implicam congelamento dos ativos das pessoas afetadas e a proibição de que as empresas americanas realizem transações com elas.
As medidas tomadas pelo governo Trump também respondem a vários ciberataques atribuidos pelos Estados Unidos à Rússia, incluindo a tentativa de penetrar no sistema de distribuição de energia.
O Congresso já votou a favor de tomar sanções contra a Rússia, mas o Tesouro se conformou, em 30 de janeiro, a publicar uma lista de 200 funcionários russos, sem anunciar medidas imediatas e concretas, levantando dúvidas osbre a vontade real da adminstração Trump de aplicá-las.
Moscou reagiu imediatamente, afirmando que está preparando uma resposta às sanções dos Estados Unidos.
"Estamos analisando isso com calma. Estamos começando a preparar medidas de resposta", afirmou vice-ministro das Relações Exteriores Sergei Ryabkov à agência Interfax.