LIBERTADOS

Trump recebe americanos libertados por Pyongyang

Trump e a esposa Melania Trump, subiram no avião para receber os três homens que chegaram durante a madrugada

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Publicado em 10/05/2018 às 10:00
FOTO: NICHOLAS KAMM/AFP
Trump e a esposa Melania Trump, subiram no avião para receber os três homens que chegaram durante a madrugada - FOTO: FOTO: NICHOLAS KAMM/AFP
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta quinta-feira (10), no meio da noite, os três americanos libertados por Pyongyang, uma imagem carregada de simbolismo nas semanas prévias a seu encontro com o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Chegada

Pouco antes das 3h locais (4h em Brasília), o presidente e a primeira-dama, Melania Trump, subiram a bordo do avião, no qual os três homens acabavam de chegar à base aérea de Andrews, perto de Washington.

O avião do secretário de Estado, Mike Pompeo, que realizou sua segunda viagem à capital norte-coreana em poucas semanas, havia pousado minutos antes.

"Vai ser um momento especial. Para mim, isso representa algo que provoca entusiasmo, algo muito importante para o país", havia declarado Trump antes de partir da Casa Branca.

O presidente americano garantiu na quarta-feira que, nos próximos dias, serão anunciados o lugar e a data de sua esperada cúpula com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e disse que não será realizada na Zona Desmilitarizada (DMZ) que separa a Coreia do Norte da Coreia do Sul.

Cingapura, a outra hipótese à qual Trump se referiu publicamente, aparece agora como a pista mais crível para este encontro histórico.

"Queremos expressar nossa profunda gratidão para com o governo dos Estados Unidos, o presidente Trump, o secretário Pompeo e o povo americano por nos trazerem de volta para casa", afirmaram os três ex-detentos em um comunicado transmitido pelo Departamento de Estado enquanto viajavam para Washington.

"Damos graças a Deus e a todas as famílias e amigos que rezaram por nós e por nosso retorno. Que Deus abençoe os Estados Unidos, a melhor nação do mundo", acrescentaram.

Dois dos libertados, o especialista agrícola Kim Hak-song e o ex-professor Tony Kim, foram detidos em 2017, enquanto Kim Dong-chul, um empresário americano nascido na Coreia do Sul e pastor, havia sido sentenciado a dez anos de trabalhos forçados em 2016.

Pyongyang lhes concedeu uma "anistia", afirmou um funcionário americano.

Segundo analistas, essa decisão dá uma muito necessária vitória diplomática a Trump e elimina o último grande obstáculo para seu histórico encontro com Kim.

"Era absolutamente imperativo que a administração Trump garantisse a libertação dos três americanos muito antes de qualquer cúpula", afirma Jean Lee, analista do Wilson Center.

Depois da libertação, Trump conversou com seu colega sul-coreano, Moon Jae-in, dizendo-lhe esperar que isso tenha um impacto positivo na reunião com Kim, segundo a Casa Azul, sede da Presidência sul-coreana.

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