A gigante chinesa de serviço de transporte privado Didi Chuxing anunciou neste domingo (26) que suspenderá seu serviço de veículo compartilhado após o estupro e assassinato de uma passageira, o segundo caso de homicídio este ano.
A polícia prendeu um homem de 27 anos que trabalhava como motorista da empresa na cidade de Wenzhu (leste) como suspeito do estupro e assassinato na sexta-feira de uma passageira, que solicitou através do aplicativo de seu celular o serviço de veículo compartilhado.
A empresa, que apresentou desculpas no sábado, disse que suspenderia o Didi Hitch, serviço que permite que os passageiros que viajam na mesma direção compartilhem o custo, depois da meia-noite.
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A companhia anunciou no sábado que um dia antes do crime recebeu uma denúncia de outra passageira que reclamou do motorista em questão, depois que ele a levou para uma área isolada e a seguiu uma vez que ela deixou o veículo.
"Não importa o motivo, assumimos uma responsabilidade inquestionável", admitiu a empresa.
Atenção aos cliente
"O incidente mostra as muitas deficiências de nosso processo de atenção ao cliente, especialmente a falta de reação rápida diante da denúncia da passageira anterior e o processo complexo e rígido de partilha de informação com a polícia", indicou Didi neste domingo.
"O preço a pagar é muito alto", acrescentou.
Didi também disse que havia demitido o chefe do Didi Hitch, bem como o vice-presidente de atendimento ao cliente.
Em maio, um motorista da companhia matou uma aeromoça de 21 anos em circunstâncias semelhantes. A empresa foi duramente criticada por sua suposta leniência em questões de segurança.