CLIMA

EUA e Arábia Saudita são os piores países na ação climática

Desempenho dos EUA e Arábia Saudita foram divulgados em relatório que avalia o trabalho de 50 países

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Publicado em 10/12/2018 às 9:55
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A Arábia Saudita e os Estados Unidos são os piores países na ação climática - aponta um relatório anual que avalia o trabalho de 50 países e parabeniza a ação da Suécia e do Marrocos. Publicado nesta segunda-feira (10) por ocasião da Conferência do Clima da ONU (COP24) na Polônia, este "Índice de desempenho da mudança climática" "mostra que apenas alguns países começaram a implementar estratégias para limitar o aquecimento global (...)" , como esperado, após o Acordo de Paris, conforme declaração das ONGs Germanwatch e Climate Action Network, bem como do New Climate Institute.

O relatório "mostra uma ausência de vontade política da maioria dos governos para se livrar dos combustíveis fósseis no ritmo necessário", indicam. A Arábia Saudita é a pior classificada em todos os aspectos: emissões de gases do efeito estufa, uso energético, energias renováveis e política climática.

Logo atrás aparecem os Estados Unidos, que perderam três lugares em relação ao ano anterior, e continua seu declínio na classificação após o anúncio pelo presidente Donald Trump do abandono do Acordo de Paris.

Irã e Taiwan também estão entre os estudantes "muito ruins", assim como outros países do G20 (Japão, Turquia, Rússia, Canadá, Austrália, Coreia do Sul). 

Os resultados de Espanha e Argentina são considerados "pobres", e os de México e Brasil, "moderados". Os outros países da América Latina não foram avaliados.

Os três primeiros lugares da classificação não foram atribuídos, "uma vez que nenhum dos 56 países (avaliados), ou a União Europeia, está em um caminho claro" para cumprir a meta de limitar o aquecimento a +2°C.

A Suécia ocupa o quarto lugar, seguida pelo Marrocos, que ganhou uma posição, graças ao desenvolvimento de energias renováveis.

A Índia é a 11ª, ganhando três posições por motivos semelhantes, enquanto a China passou do 41º para o 33º, graças aos esforços do governo para reduzir as emissões industriais. A UE galgou cinco posições, passando para 16º.

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