VENEZUELA

Maduro diz que se fará respeitar como presidente

Nicolás Maduro garantiu, nesta segunda-feira (7), que fará respeitar sua legitimidade diante dos governos que ignoram seu segundo mandato

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Publicado em 07/01/2019 às 22:07
Foto: MARCELO GARCIA / VENEZUELAN PRESIDENCY / AFP
Nicolás Maduro garantiu, nesta segunda-feira (7), que fará respeitar sua legitimidade diante dos governos que ignoram seu segundo mandato - FOTO: Foto: MARCELO GARCIA / VENEZUELAN PRESIDENCY / AFP
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, garantiu nesta segunda-feira (7) que fará respeitar sua legitimidade diante dos governos que ignoram seu segundo mandato, a partir da próxima quinta-feira.

"A quem não reconhecer a legitimidade das instituições venezuelanas daremos uma resposta recíproca e oportuna. Agiremos com muita firmeza", disse Maduro a jornalistas sobre declarações do chefe do  Parlamento Europeu, Antonio Tajani.

"A Venezuela tem que ser respeitada e exerceremos nossas faculdades políticas e diplomáticas para nos fazer respeitar", destacou o Palácio de Miraflores.

Tajani escreveu no Twitter que o Parlamento Europeu não reconhece o "regime" de Maduro, reeleito em 20 de maio passado em votação boicotada pela oposição, que denunciou fraude.

"No Parlamento Europeu estamos com os venezuelanos, humilhados a cada dia pela ditadura com opressão, pobreza e fome. A Venezuela deve recuperar a liberdade e a democracia com eleições  limpas".

Maduro acusou Tajani de falar "como se fosse o vice-rei da América" e disparou contra o Grupo de Lima, que na sexta-feira pediu que não assuma a presidência para o segundo mandato e que transmita o poder ao Legislativo, controlado pela oposição.

"É uma mentalidade imperialista que tem o cartel de Lima e estes funcionariozinhos do Parlamento Europeu (...) acreditam que vamos nos ajoelhar", declarou Maduro.

"Quem quiser apertar nossa mão, vamos apertar e nos respeitar; mas quem quiser briga, vamos brigar na defesa dos interesses dos venezuelanos".

Grupo de Lima

O Grupo de Lima é integrado por Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, Santa Lúcia e México, mas os mexicanos não participaram da reunião de sexta-feira.

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