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Zuckerberg fala em unificar WhatsApp, Instagram e Messenger

O projeto foi citado num longo texto publicado no perfil do executivo que tenta delinear o futuro da rede social no segmento de mensagens privadas

Estadão Conteúdo
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Publicado em 06/03/2019 às 20:58
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O projeto foi citado num longo texto publicado no perfil do executivo que tenta delinear o futuro da rede social no segmento de mensagens privadas - FOTO: Foto: BERTRAND GUAY / AFP
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Mark Zuckerberg confirmou nesta quarta (6), a intenção de unificar todos os apps da empresa usados para comunicação,o que inclui WhatsApp, Messenger e Instagram. O projeto foi citado num longo texto publicado no perfil do executivo que tenta delinear o futuro da rede social no segmento de mensagens privadas.

A ideia é que cada usuário em um serviço possa se comunicar com usuários dos outros apps. Por exemplo, um usuário de WhatsApp mandar uma mensagem diretamente para um perfil no Instagram. O plano envolve também a possibilidade de respodner mensagens SMS por meio dos apps da empresa.

Sem data marcada

Zuckerberg não deu data para a integração - em janeiro último, o New York Times afirmou que a companhia já trabalha no projeto. Isso levou reguladores europeus questionarem a empresa, pois consideram que isso pode afetar a privacidade dos usuários. Por enquanto, o executivo diz apenas que as pessoas poderão optar ou não por participar dessa plataforma mais ampla, e que os usuários poderão manter ativas suas contas em cada um de seus serviços.

"Há muitas questões aqui que demandam mais consultas e discussões. Porém, se pudermos implementar isso, poderemos dar para mais pessoas a escolha de usar seu serviço preferido para fazer com segurança contato com as pessoas que quiserem".

Para o executivo, parte do desafio para tornar a unificação realidade é manter a privacidade dos usuários - boa parte do texto se debruça sobre como o Facebook pode preservar a privacidade dos usuários. Ele diz que planeja implementar criptografia em todos os seus apps, recurso existente apenas no WhatsApp atualmente. Porém, ele diz que é necessário encontrar um equilíbrio para identificar criminosos na plataforma.

"Compreendo que muita gente não acredita que o Facebook poderia ou gostaria de construir uma plataforma focada em privacidade - porque, francamente, não temos uma forte reputação para construir serviços que protegem a privacidade, e historicamente focamos em ferramentas mais abertas", disse.

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