DECLARAÇÃO POLÊMICA

Bolsonaro pede desculpas após declaração sobre imigrantes

Nessa segunda-feira (18), o presidente da República afirmou que ''a maioria dos imigrantes não têm boas intenções''

JC Online
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Publicado em 19/03/2019 às 21:36
Foto: Jim WATSON / AFP
Nessa segunda-feira (18), o presidente da República afirmou que ''a maioria dos imigrantes não têm boas intenções'' - FOTO: Foto: Jim WATSON / AFP
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Após dizer que "a maioria dos imigrantes não têm boas intenções", o presidente Jair Bolsonaro pediu desculpas e afirmou ter se equivocado. A declaração sobre os imigrantes foi feita nessa segunda feira (18) durante entrevista à Fox News em Washington, nos Estados Unidos.

"Aquilo foi um equívoco meu. Boa parte dos imigrantes têm boas intenções. A menor parte, não. Houve um equívoco da minha parte, peço desculpas. Agora, tem muita gente que está de forma ilegal aqui (nos Estados Unidos) e isso é uma questão política interna deles. Não é nossa. Eu também gostaria que no Brasil só tivesse estrangeiros legalizados e não de forma ilegal, como exista muita gente nessa situação no Brasil. Me desculpe mais uma vez o equívoco, o ato falho que cometi no dia de ontem", disse o presidente.

Durante a entrevista à Fox News, Bolsonaro defendeu a ideia do presidente norte americano em construir um muro na fronteira dos Estados Unidos com o México. "Ter fronteiras abertas, na minha opinião, é uma decisão pobre, ruim" afirmou Bolsonaro

Visita aos EUA

O presidente Jair Bolsonaro chegou aos Estados Unidos nesse domingo (17) e se reuniu com Donald Trump na Casa Branca, em Washington, nesta terça-feira (19). Antes da reunião, Bolsonaro declarou na Câmara de Comércio, também em Washington, que admira os Estados Unidos e que agora o País tem um presidente "amigo".

Antes da reunião com Trump, Bolsonaro e a comitiva brasileira se encontraram com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almargo. Um dos pontos discutidos foi a crise na Venezuela. "Hoje nos reunimos com o presidente e o chanceler Ernesto Araújo e ministros do gabinete para avançar no processo de redemocratização da Venezuela iniciado pelo presidente interino Juan Guaidó", declarou o secretário.

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