O funeral do ex-presidente do Peru, Alan García, foi antecedido por uma tragédia. Um ônibus com militantes que iam para o enterro de García capotou nas proximidades de Lima, capital do Peru, nesta sexta-feira (19). No acidente, pelo menos oito pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas.
O corpo do ex-mandatário, um dos vários políticos suspeitos de fazer parte de esquemas de corrupção da construtora Odebrecht no Peru, foi velado nesta sexta-feira. A família rejeitou a realização de um funeral com honras de Estado.
Carta
Antes de se matar, García deixou uma carta em que diz que sua detenção seria uma humilhação pessoal e que ele não iria sofrer esta injustiça. A carta foi lida por uma das filhas dele no funeral, nesta sexta (19).
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"Não tenho porque aceitar vexames. Eu vi outros desfilarem algemados mantendo sua miserável existência, porém Alan García não tem porque sofrer estas injustiças e circos. Lhes deixo meu cadáver como uma mostra de desprezo aos meus adversários", leu com voz embargada Luciana, a filha do ex-presidente.