Petróleo

Iraque e Omã declaram apoio à extensão de acordo do petróleo

"O mercado decide o preço, nós decidimos o volume", afirmou o ministro do Petróleo e Gás de Omã

Estadão Conteúdo
Cadastrado por
Estadão Conteúdo
Publicado em 30/06/2019 às 20:35
FRTeste/FLickr
"O mercado decide o preço, nós decidimos o volume", afirmou o ministro do Petróleo e Gás de Omã - FOTO: FRTeste/FLickr
Leitura:

Representantes do Iraque e de Omã indicaram apoio neste domingo à extensão do acordo de corte da produção de petróleo entre os 14 países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e um grupo de outros dez produtores de petróleo. As declarações foram feitas neste domingo, um depois de o presidente russo, Vladimir Putin, afirmar que a Rússia e a Arábia Saudita concordaram com a extensão do acordo por um prazo entre 6 e 9 meses, e às vésperas de uma conferência entre os países na qual o tema será discutido

O ministro iraquiano do Petróleo, Thamer Ghadhban, afirmou que ainda há desafios relacionados ao excesso de oferta de petróleo no mercado global e que essa sobreoferta "exige uma decisão que equilibre os mercados". Segundo ele, o Iraque enfrenta essa realidade e apoia os esforços para um balanceamento da oferta. O ministro disse esperar que o acordo global seja ampliado pelo prazo de até nove meses.

Omã

"O mercado decide o preço, nós decidimos o volume", afirmou o ministro do Petróleo e Gás de Omã, Mohammed bin Hamad Al Rumhi, também considerando necessária a extensão do corte na produção de petróleo. "Está na hora dos países não-Opep darem as cartas", acrescentou Rumhi, salientando, porém, que a produção do país permanece estável.

No sábado, Putin e o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, se reuniram durante a Cúpula do G-20, no Japão, e concordaram sobre a extensão do acordo, mas indicaram que o prazo da prorrogação estava em discussão, entre um período de seis a nove meses. Mais tarde, o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, afirmou que os cortes na produção deveriam ser estendidos por nove meses. al-Falih também afirmou que a demanda está "saudável", apesar da ligeira queda, e que "não há necessidade de cortes mais profundos".

Últimas notícias