TRAGÉDIA

Bahamas tem 1.300 desaparecidos após passagem do furacão Dorian

As autoridades disseram que o furacão devastador, de categoria 5, deixou até agora 50 mortos

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Publicado em 12/09/2019 às 20:38
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As autoridades disseram que o furacão devastador, de categoria 5, deixou até agora 50 mortos - FOTO: Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP
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Cerca de 1.300 pessoas estão desaparecidas nas Bahamas após a passagem do furacão Dorian, disseram nesta quinta-feira (12) as autoridades, que revisaram para baixo a cifra anterior, de 2.500 desaparecidos.

A agência de gestão de emergências das Bahamas (NEMA) atribuiu a diminuição ao fato de comprovar se as pessoas desaparecidas estavam nos refúgios para afetados.

Furacão devastador

As autoridades disseram que o furacão devastador, de categoria 5, deixou até agora 50 mortos. Mas também expressaram o temor de que o número aumente significativamente.

"Segundo a informação que tenho e o que sei, há centenas de pessoas mortas", disse na quarta-feira o ex-premier Hubert Ingraham, citado pelo jornal Nassau Guardian.

"Não dou atenção à cifra de 50", disse Ingraham, após percorrer as ilhas Ábaco, devastadas por Dorian.

"Centenas de pessoas morreram em Ábaco e um número significativo em Grande Bahama", a outra ilha severamente afetada pelo furacão, disse.

A busca de pessoas "é um processo lento", disse o comissário de Polícia das Bahamas, Anthony Ferguson, em uma coletiva de imprensa. "Temos que atravessar todos estes escombros, tomar nosso tempo e buscar".

"Passará muito tempo até que se possa dizer o número (final)", disse.

Carl Smith, porta-voz da NEMA, disse que 150 pessoas estavam atualmente em refúgios na ilha de Grande Bahama e 2.000 em Nova Providência, situada em Nassau.

"Não recebemos mais muitas pessoas deslocadas das ilhas Ábaco", acrescentou. 

O porta-voz também informou que as autoridades tinham suspendido a deportação de imigrantes ilegais que foram afetados pela tempestade. As Bahamas têm uma vasta comunidade de haitianos, e alguns dos que se encontram irregularmente no arquipélago expressaram o temor de serem expulsos.

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