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As autoridades venezuelanas prenderam 49 pessoas, em sua maioria dirigentes de centros de distribuição de alimentos, sob acusações de corrupção, em meio à escassez que assola o país, informou nesta segunda-feira o ministro do Interior, Gustavo González.
As detenções aconteceram em várias regiões do país onde funciona a rede de abastecimento Bicentenario, cuja ex-administradora, Bárbara González, também foi presa no final de janeiro, por supostamente desviar produtos para revendê-los.
"Continuaremos atacando essas redes de corrupção que tentam desestabilizar a paz do país. O governo garantirá a soberania alimentária. Quem prejudicar a justa distribuição de alimentos e produtos de primeira necessidade será detido e processado", avisou o ministro.
Vários dirigentes foram presos nos seus locais de trabalho, na presença de dezenas de pessoas que aplaudiam a operação, de acordo com um vídeo divulgado por González.
No fim de janeiro, também foram detidos o ex-presidente da Corporação Venezuelana de Aimentos (CVAL), Heber Aguilar, a administradora da instituição, Bárbara Figueroa, e outros três funcionários acusado de corrupção.
Criada em 2010, a CVAL administra várias fábricas agro-industriais e outras unidades de produção estatais.
O governo deu a este organismo a missão de aumentar a produção de alimentos diante da escassez agravada pela queda do preço do petróleo.