Em visita hoje (19) aos canteiros de obras das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, disse que as obras vão ajudar o Brasil a garantir um novo ciclo de desenvolvimento econômico.
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"Tem várias obras que vão garantir um novo ciclo de crescimento econômico que vai fazer o Brasil moderno", disse a petista, para quem os investimentos em obras de infraestrutura vão ajudar a "reduzir as desigualdades e fazer com que mais pessoas se transformem em brasileiros de classe média. Vão construir um Brasil mais produtivo com menos limitação de infraestrutura e assim mais competitivo".
"É direito das pessoas quererem concorrer e é meu direito, agora, aproveitar esse período que eu vou ter e apresentar as obras que nós estamos fazendo; tudo que nós entregamos," disse, ao evitar responder perguntas sobre a possibilidade de Marina Silva substituir Eduardo Campos, vítima de um acidente aéreo na última quarta-feira (13) como candidata à Presidência pelo PSB.
Na Usina Jirau, em construção no Rio Madeira, a cerca de 120 quilômetros de Porto Velho, Dilma conheceu a sala de controle, o mirante e a casa de força da usina, que integram a parte já concluída do complexo que está em operação. De lá, a candidata partiu para Santo Antônio onde conheceu as últimas 18 turbinas que estão sendo instaladas na usina. As obras fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Segundo Dilma, foram investidos cerca de R$ 44 bilhões nas duas usinas, "metade [do valor] da iniciativa privada, metade pública". Quando estiverem em funcionamento "a quantidade de energia produzida aqui dá para abastecer o Rio Grande do Sul, com mais de 11 milhões de pessoas ou a cidade de São Paulo," disse Dilma. "Jirau e Santo Antônio são exemplos do que está sendo feito no Brasil em área de infraestrutura".
Dilma disse ainda que durante a visita conheceu um jovem formado pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), voltado para a educação profissional e tecnológica. "Quando lancei o Pronatec, as pessoas diziam que não era realista, diziam que não era possível fazer. Hoje nós chegamos aos 8,29 milhões [participantes do programa], que era para dar em dezembro," discursou.