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No horário eleitoral da TV, Marina apresenta vice

Beto Albuquerque afirmou que os compromissos firmados por Eduardo Campos são os mesmo da sua geração

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 26/08/2014 às 18:42
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Beto Albuquerque afirmou que os compromissos firmados por Eduardo Campos são os mesmo da sua geração - FOTO: Foto: ABr
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No início da segunda semana de horário eleitoral na televisão, os principais candidatos de oposição, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), continuaram apresentando suas candidaturas e projetos, enquanto o PT repetiu o programa da presidente Dilma Rousseff exibido no sábado, destacando avanços conquistados nos 12 anos de governo do partido.

Marina utilizou o programa desta terça-feira (26) para apresentar seu vice, Beto Albuquerque. O socialista afirmou que os compromissos firmados por Eduardo Campos, que morreu no último dia 13 de agosto, são os mesmo da sua geração e que Marina terá "força e apoio" para fazer um "ótimo governo" e recuperar o crescimento do Brasil. "Nos últimos quatro anos vimos a inflação voltar e a violência piorar, mas não vamos desistir", disse.

A ex-senadora encerrou o programa chamando a atenção para a propaganda "cinematográfica" sendo exibida por alguns e que, segundo ela, mostra um Brasil bem diferente da realidade. "É preciso uma mudança na política, na relação com o Congresso e com a sociedade", afirmou. "Vamos chamar pessoas honestas e competentes."

O programa do PSDB voltou a apresentar a biografia de Aécio Neves e o candidato falou da sua infância e juventude em São João del Rei, no interior de Minas Gerais. Aécio afirmou que seu avô, Tancredo Neves, e seu pai foram seus dois grandes exemplos na política. O tucano se apresentou também como líder da aprovação da lei que acabou com a imunidade de políticos para crimes comuns. "É preciso coragem para fazer o que é necessário, coragem para fazer diferente", frisou.

A propaganda destacou ainda a gestão de Aécio à frente do governo de Minas, com redução do número de secretarias, fim de privilégios e corte do próprio salário pela metade. "Fiz um governo com as melhores cabeças, com todos aqueles que tinham uma contribuição a dar. Estabelecemos metas para todas as áreas da administração pública", disse o tucano. "Vamos gastar menos com a estrutura do Estado para gastar cada vez mais com as pessoas."

Já a campanha de Dilma repetiu o programa exibido no sábado, que buscou diferenciar as oportunidades que existiam antes do governo do PT e as que existem hoje. "Quem é mais jovem talvez não lembre o quanto o Brasil mudou nos últimos 12 anos. Quem pode garantir mais avanços? Os ligados ao passado da desigualdade ou quem realizou o maior ciclo de mudanças da nossa história?", questionou Dilma.

O programa destacou o aumento dos investimentos na agricultura familiar, a geração de empregos e a criação do Pronatec e de universidades, ressaltando que os últimos anos mostraram as "menores taxas de desemprego da história". O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou novamente da propaganda e afirmou que a vida dos brasileiros hoje é muito melhor do que no tempo em que o País era "governado por aqueles que governavam para poucos". Dilma encerrou o programa reiterando que "a verdade vai vencer a mentira e o amor e a esperança vão vencer o medo e o ódio".

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