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Marina defende meta de inflação de 4,5% ao ano

"Nós estamos comprometidos com o tripé da política macroeconômica e com os fundamentos do Plano Real", declarou

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 14/09/2014 às 15:34
Foto: Vagner Campos/ MSILVA Online
"Nós estamos comprometidos com o tripé da política macroeconômica e com os fundamentos do Plano Real", declarou - FOTO: Foto: Vagner Campos/ MSILVA Online
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A candidata do PSB à presidência, Marina Silva, defendeu neste domingo (14) a manutenção da meta de inflação em 4,5%. Segundo ela, a avaliação do economista Alexandre Rands, de que a meta precisa ser revista para cima no próximo ano para acomodar o reajuste de preços, é uma opinião "isolada". 

"Nós estamos comprometidos com o tripé da política macroeconômica e com os fundamentos do Plano Real", declarou Marina há pouco, depois de participar de um comício em Ceilândia maior cidade satélite do Distrito Federal. "As pessoas são livres e têm suas opiniões, mas a opinião livre de uma pessoa não representa o nosso programa."

Alexandre Rands, um dos mais próximos colaboradores de Marina na área econômica, defendeu o aumento da meta de inflação. Marina descartou a proposta do aliado e disse que tem compromisso de não permitir que a "inflação volte". "Para que o País volte a investir nas coisas certas, como educação, meio ambiente e segurança pública", disse a candidata.

Questionada pelo Broadcast Político como pretendia acomodar o choque inflacionário com um eventual reajuste nos combustíveis, por exemplo, Marina disse que isso "não vai ser feito de uma vez ou no chutômetro". 

"Por isso que temos compromisso do Banco Central independente, para que ele não seja colocado a serviço dos interesses políticos imediatistas que comprometem o futuro político do nosso País."

Ela disse ainda que o governo da presidente Dilma Rousseff tem responsabilidade pela "contabilidade criativa" e pela manutenção dos preços administrados. "A presidente Dilma disse que está resolvendo isso e até já se comprometeu a demitir seu atual ministro da Fazenda. Só que agora é tarde, porque ambos serão demitidos pelo povo brasileiro", concluiu.

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