Levy Fidelix (PRTB) continuou o embate com Luciana Genro (PSOL) e a chamou de guerrilheira para perguntar sobre segurança pública e combate às drogas. "Você esteve em Cuba, na Venezuela, e treinou muito bem a guerrilha. Estudei você antes de vir para cá", disse Levy.
Leia Também
"Hoje vivemos uma verdadeira guerra aos pobres ao invés de uma guerra. A polícia pacificadora não funciona. A guerra às drogas não acabou com o tráfico, apenas aprisiona negros e pobres. Por isso defendemos o fim desta lógica de segurança pública. Uma política que venha para defender os direitos humanos e não violá-los", respondeu Luciana, que disse que até Fernando Henrique (PSDB) admitiu que a guerra às drogas não acabou com o problema do narcotráfico. Luciana reforçou sua proposta de desmilitarizar a polícia, com valorização do salário dos policiais.
Na réplica, Levy disse que falta aparato à polícia e acusou Luciana de fazer apologia às drogas e ao aborto. Ainda na troca de farpas, a candidata do PSOL negou fazer essas apologias. "Apenas não faço defesa que o jovem porque fuma maconha seja encarcerado."
Em seguida, Luciana questionou Marina Silva (PSB) sobre sua proposta para segurança pública, se seria uma política semelhante àquela defendida pelo PSDB. Marina reagiu à comparação dela com tucanos. "Você faz questão de me colocar no mesmo patamar daqueles que eu enfrento. Isso é política de conveniência", rebateu Marina.
Luciana havia dito que Marina poderia ceder a pressões na segurança, como o teria feito em temas ligados ao agronegócio, sobre independência do Banco Central e na pauta LGBT. "Bastaram quatro tuítes do Silas Malafaia para você voltar atrás no seu programa na defesa de direitos LGBT", afirmou.
Especificamente sobre segurança, Marina respondeu exaltando a experiência do programa Pacto Pela Vida, promovido pelo falecido Eduardo Campos em Pernambuco, e ressaltou sua proposta de reforçar a parceria do governo federal com os Estados através de um fundo nacional para segurança pública. Marina aproveitou para alfinetar o governo Dilma Rousseff (PT) dizendo que vários Estados só tiveram segurança durante a Copa.