O ex-ministro da Agricultura e diretor do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (GV Agro), Roberto Rodrigues, avaliou nesta segunda-feira, 06, que o agronegócio deve seguir dividido no segundo turno. "É outra eleição e vamos ver o que vai virar. O Aécio (Neves) deu uma arrancada impressionante nessa fase final, está em processo ascendente, mas o cenário ainda é incerto", disse Rodrigues, eleitor declarado do senador do PSDB.
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Rodrigues lembrou que Dilma Rousseff (PT) terá o apoio da senadora e líder ruralista Kátia Abreu (PMDB-TO), reeleita neste domingo e apontada por ele como futura ministra da agricultura caso a presidente tenha um segundo mandato. "Acho também que os produtores da fronteira agrícola devem apoiar Dilma, pois são muito gratos a ela pelo apoio nos financiamentos rurais", disse o ex-ministro, se referindo aos agricultores do Centro-Norte do País.
Já a posição do setor sucroenergético, cuja maioria das lideranças apoiou Marina Silva (PSB) no primeiro turno, ainda é incerta na avaliação de Rodrigues. "Não sei como vai ser, mas é um setor que está aborrecido com Dilma", concluiu o ex-ministro, que preside o conselho deliberativo da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).