Disputa

Aécio e Lula reforçam campanhas em Mato Grosso do Sul

A disputa no estado repete a campanha nacional até nos ataques pessoais entre os candidatos, o que tem obrigado a Justiça Eleitoral a intervir seguidamente na propaganda eleitoral

Carolina Sá Leitão
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Publicado em 20/10/2014 às 20:44
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A disputa no estado repete a campanha nacional até nos ataques pessoais entre os candidatos, o que tem obrigado a Justiça Eleitoral a intervir seguidamente na propaganda eleitoral - FOTO: Foto: ABr
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No maior dos dois estados em que PSDB e PT disputam diretamente as eleições no segundo turno, os candidatos ao governo do Mato Grosso do Sul recebem reforços na reta final da campanha. O tucano Reinaldo Azambuja recepciona nesta terça-feira (21) o presidenciável Aécio Neves, numa agenda que inclui coletiva à imprensa e comício. No dia seguinte, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva engrossa a campanha do petista Delcídio Amaral.

Aécio Neves foi o mais votado no estado no primeiro turno com 41,3% dos votos, seguido pela candidata do PT, Dilma Rousseff, com 37,4%. É a segunda vez que o presidenciável tucano visita o estado durante a campanha. Desta vez, além de agradecer os votos recebidos no estado, ele tenta alavancar a campanha de Azambuja, segundo colocado no primeiro turno com 39,0% dos votos válidos, enquanto Delcídio recebeu 42,9%. A última pesquisa Ibope divulgada do segundo turno indica que os dois candidatos estão empatados tecnicamente, embora numericamente Reinaldo Azambuja apareça na frente, com 46%, contra 44% do petista.

A campanha de Delcídio ainda quer a presença de Dilma na campanha, mas o próprio candidato atribui a uma visita de Lula no primeiro turno a arrancada que o levou a ter votação mais expressiva. O ex-presidente deve visitar Campo Grande e outra cidade - a agenda será confirmada amanhã.

A disputa no estado repete a campanha nacional até nos ataques pessoais entre os candidatos, o que tem obrigado a Justiça Eleitoral a intervir seguidamente na propaganda eleitoral. O governador do estado, André Puccinelli (PMDB), embora aliado de Dilma nacionalmente, permanece neutro na disputa local. O enfrentamento direto entre o PT e o PSDB ocorre também no Estado do Acre, com as candidaturas do petista Tião Viana e do tucano Márcio Bittar.

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