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Dilma e Lula voltam a Pernambuco para tentar reverter resultado do 1º turno

Agenda inclui Goiana e Recife. De última hora, Dilma decidiu ir a Petrolina, ato que havia sido descartado

Do JC Online
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Publicado em 21/10/2014 às 5:41
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Agenda inclui Goiana e Recife. De última hora, Dilma decidiu ir a Petrolina, ato que havia sido descartado - FOTO: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Na última semana da campanha eleitoral do segundo turno, a presidente Dilma Rousseff (PT) desembarca nesta terça (21) em Pernambuco para tentar reverter o quadro eleitoral da primeira etapa da eleição, quando a petista ficou quatro pontos atrás de Marina Silva (PSB). Acompanhada do ex-presidente Lula, principal cabo eleitoral do partido, Dilma terá agendas em Goiana, incluindo uma visita à fábrica da Fiat, e no Recife, onde fará uma caminhada pelo Centro. De última hora, a presidente voltou a incluir o evento da Articulação do Semiárido (ASA) em Petrolina. A expectativa é que a petista participe do ato na cidade, sem Lula, por volta das 10h.

Em Goiana, Dilma e Lula falarão sobre os projetos de desenvolvimento regional que os seus governos trouxeram para o Nordeste e, especialmente, para Pernambuco. Por conta disso, a cidade foi escolhida. Também devem ser citados investimentos feitos em Suape e a atração de empresas para o Estado.

Já no Recife, a caminhada servirá para aproximar a candidatura na  capital pernambucana,  onde a  presidente alcançou 26,21% dos votos, contra 63,33% de Marina Silva (PSB). Aécio Neves (PSDB) recebeu apenas 7,29% dos sufrágios na cidade, mas sua candidatura vem crescendo desde que o PSB declarou apoio no segundo turno.

O senador Humberto Costa (PT), coordenador da campanha de Dilma em Pernambuco, afirmou que a aposta no Nordeste na reta final da campanha foi a estratégia adotada pelo partido para angariar votos e reverter resultados em outros Estados. “Nós precisamos aqui no Nordeste ampliar bastante a nossa votação no primeiro turno para compensar nossas dificuldades, especialmente em São Paulo. E Pernambuco é um Estado  que Aécio não tem qualquer vínculo. A tendência de a gente ter aqui uma votação maior para Dilma é bastante grande”, explicou.

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